Governo Ricardo antecipa o pagamento do 13º salário aos servidores do Estado

Nosso Governador Ricardo Coutinho anunciou na semana passada que pagaria metade do 13º salário dos funcionários e prestadores de serviço do Estado dia 21/06/2011. Quando os servidores foram sacar o dinheiro, veio a surpresa: Ao invés de receberem metade do salário BRUTO, como é lei, os servidores do Estado só receberam metade do salário LÍQUIDO, o que equivale mais ou menos à METADE do que eles deveriam receber.

Foi um erro de cálculo ou má fé de um governo que vive de inverdades? Mais uma vez Ricardo faz promessas que não cumpre. Quantos servidores ficaram contando com uma quantia, para pagarem dívidas ou viajarem, e quando tiraram o extrato bancário ficaram decepcionados? Enquanto isso Ricardo Coutinho continua fazendo caixa com o dinheiro do Estado.

Vemos os veículos de comunicação ligados ao governo elogiando a iniciativa da antecipação, jornalistas que recebem assessoria das SECOM do Estado e de João Pessoa fazendo o mesmo, mas até agora não vimos estas pessoas responderem às questões que levantamos no twitter e deixamos agora no site. Para que possam, se conseguirem, responde-las.

Ricardo esqueceu os mais de 30.000 pais e mães de famílias DEMITIDOS no início do seu governo? Muitos deles hoje, graças ao governador, estão passando necessidade. E dos milhares de funcionários FEITOS DE BESTA por Ricardo Coutinho, que trabalharam todo o mês de Janeiro de 2011 DE GRAÇA? E o piso nacional dos professores, que É LEI e que Ricardo se recusa a pagar? Sem falar no dinheiro subtraído irregularmente do contra cheque de professores que nem estavam em greve, aposentados e em licença. E o CORTE no repasse do duodécimo da Justiça e da Assembleia Legislativa? E o CORTE das gratificações dos servidores? É com esse dinheiro que Ricardo paga a antecipação, fajuta, do 13º salário do governo.

Enquanto todos ligados ao Governo de Ricardo elogiam a iniciativa da antecipação, esperamos ter conseguido explicar a manobra “inteligente” do governador para cortar, mais uma vez, dinheiro do funcionalismo público.