O silêncio do menino

O silêncio pode ter vários significados. Pode significar um momento de reflexão, de luto, de respeito, de vergonha, de concordância ou de melancolia. Um silêncio que tem me chamado muito a atenção ultimamente é o do Senador Cássio Cunha Lima.

Desde que Ricardo Coutinho passou a habitar a Granja Santana, começou a revogar, uma a uma, iniciativas do então Governador Cássio. Seja a extinção do Bolsa Atleta, o não pagamento do Subsídio do Fisco, a revogação do PCCR do IPEP... E Cássio assistindo a tudo em silêncio.

Será que se fosse Maranhão quem tivesse realizado todas essas ações, Cássio estaria em silêncio? E os 300 cassistas demitidos por Ricardo, em Campina Grande, só no mês passado? O menino continua calado.

Até quando Cássio aguentará calado todos esses atos de Ricardo Coutinho? Será que ele aguenta até 2014? Já tem Ricardista metendo o pau nos Cassistas pela falta de empenho dos mesmos em defender o Governador dos ataques quase que diários da opinião pública.

Uma coisa é certa: Só saberemos o verdadeiro significado do silêncio de Cássio, quando ele resolver pôr fim ao mesmo. Aí sim, muitas dúvidas serão esclarecidas e muitos gestos serão compreendidos.

Eu acredito...

Fazia tempo que não escrevia nada pro blog. Mas não pude me calar diante dessa pesquisa fajuta da Consult divulgada hoje pelo Governo Ricardo Coutinho e seus babões de plantão. Querer que a PB acredite que Ricardo Coutinho tem 51% de aprovação? É subestimar a nossa inteligência! A não ser que essa pesquisa tenha sido feita só com comissionados do Governo. Para Ricardo e seus babões, deixo essa música sobre o que nós e os que não estão comprometidos com esse Governo #IMORAL acham dessa pesquisa de araque.

O Adventista

Camisa de Vênus

Eu acredito no bem e no mal

Eu acredito no imposto predial

Eu acredito, eu acredito

Eu acredito nos livros da estante

Eu acredito em Flávio Cavalcante

Eu acredito, eu acredito

Não vai haver amor neste mundo nunca mais

Eu acredito no seu ponto de vista

Eu acredito no partido trabalhista

Eu acredito, eu acredito

Eu acredito em toda essa cascata

Eu acredito no beijo do papa

Eu acredito, eu acredito

Não vai haver amor neste mundo nunca mais

eu acredito em quem anda com fé

Eu acredito em Xuxa e em Pelé

Eu acredito, eu acredito

Eu acredito na escada pro sucesso

Eu acredito na ordem e no progresso

Eu acredito, eu acredito

Não vai haver amor neste mundo nunca mais

Eu acredito que o amor atrai

Eu acredito em mamãe e papai

Eu acredito, eu acredito

Eu acredito no Cristo que padece

Eu acredito no INPS

Eu acredito, eu acredito

Não vai haver amor neste mundo nunca mais

Eu acredito no milagre que não vem

Eu acredito nos homens de bem

Eu acredito, eu acredito

Eu acredito nas boas intenções

Mais este papo ja encheu os meus culhões

Eu não acredito, eu não acredito

A conta não bate

Depois de não entender a lógica do Governo Ricardo (ultimo texto postado), confesso que:  depois de me esforçar bastante e tentar todas as fórmulas possíveis e imagináveis, não entendo a matemática desse governo. Ela simplesmente não bate!

Como, depois de DEMITIR mais de 30.000 pais e mães de família, reduzir as gratificações de quase todos os servidores estaduais que escaparam da degola inicial, suspender o pagamento do subsídio dos funcionários do FISCO, reduzir o duodécimo dos poderes, reduzir em quase 70% os salários dos funcionários do IASS (antigo IPEP), barrar na justiça o aumento dos policiais, o Governo Ricardo não se enquadrou na Lei de Responsabilidade Fiscal?

Como, depois de todos esses cortes, Ricardo continua dizendo que não pode convocar os concursados? Só penso em duas possibilidades: Ou os 30.000 demitidos foram prontamente substituídos por apadrinhados do Governo Girassol, ou os membros do Coletivo que adentraram o Governo da PB, mesmo sendo um número muito inferior aos demitidos, recebem salários astronômicos.

Só assim, justificaria o não enquadramento do Governo Ricardo na Lei de Responsabilidade Fiscal. Qual será a verdadeira explicação para isso? Até agora, ninguém do Governo conseguiu explicar este mistério. Será que, até o fim desse governo, conseguirão explicar? Espero que sim, pois até agora, essa conta não bate.

A lógica do Governo Ricardo

 

Assistindo o Conexão Master desta segunda, como é de praxe, a entrevista com o Secretário Executivo da Casa Civil do Governo Ricardo Coutinho (o nome é bem maior que a importância do cargo), Lúcio Flávio, uma palavra foi repetida várias vezes: Lógica.

O nobre Secretário disse várias vezes que o Governo Ricardo usa da lógica para resolver os problemas da Paraíba. MAS, indagado pelo sempre perspicaz Cecílio Ramalho, qual a lógica num Governo que tem, no caso da permuta, que a cada dia se prova ter sido uma doação a um amigo particular do Governador, três avaliações (Caixa, CI e SUPLAN), todas solicitadas pelo Governador Ricardo, e a que será utilizada é a menor de todas, o Secretário se calou.

Na avaliação da Caixa Econômica Federal, o empresário Roberto Santiago teria que pagar ao Governo da PB, como compensação na permuta, o valor de R$ 20 MILHÕES. Era dinheiro demais! Ricardo como um bom amigo, recusou. Na avaliação da Câmara Imobiliária, o dono do Shopping Manaíra, teria que pagar aos cofres do Estado R$ 6 MILHÕES. Ricardo novamente achou que era demais! Que isso, vamos ajudar o homem mais rico da PB!

Por último veio a avaliação da SUPLAN, que é a citada no projeto da vergonha e que, segundo o próprio Secretário Lúcio Flávio falou, será a utilizada pelo Governador. Nessa avaliação, Roberto Santiago terá de pagar ao Estado da PB como compensação financeira pela troca de um terreno seu, por um do Estado com o dobro do tamanho e em lugar mais valorizado APENAS R$ 2 milhões de reais.

Isso sim é ajuda! Eu queria ser amigo de Ricardo também, quem sabe ele não aceitaria uma permuta comigo? Meu apartamento de dois quartos em troca da Granja Santana. Se a SUPLAN avaliasse os dois, talvez eu ainda pagasse uns R$ 100,00 de volta. Uma coisa é certa: Essa lógica do Governo, nem mesmo Ricardo entende.

Outdoor, quem paga?

Hoje João Pessoa acordou com vários outdoors espalhados pela cidade, mas não aqueles outdoors que estamos acostumados a ver, com produtos e empresas estampados. Nesses outdoors estão estampados fotos e nomes de Deputados que votaram contra o projeto escuso que doou o terreno da Acadepol a um dos homens mais ricos da Paraíba e amigo particular do Governador Ricardo Coutinho, Roberto Santiago.

Vocês sabem quanto custa cada outdoor daqueles? Cada um custa, em média, R$ 2 MIL reais por mês! É muito dinheiro! Multipliquem esse valor pelo número de outdoors espalhados por João Pessoa e vocês irão ver que nenhuma associação de moradores em JP tem dinheiro para bancar tal extravagância. Então, quem banca?

Só mesmo um empresário muito rico, que quase viu seu arrumadinho azedar devido à ação corajosa dos Deputados da oposição, ação essa que causaria um prejuízo milionário a quem esperava, como de fato conseguiu, receber de presente o terreno da Acadepol quase sem custo.

Portanto, não queiram fazer a Paraíba de besta! Todo mundo sabe quem está financiando esses outdoors. Uma certeza a Paraíba toda tem, as associações de Mangabeira é que não são! Força Deputados! Não se deixem intimidar por mais essa atitude de um governo fascista que tem data de validade para acabar.

Dia histórico para Paraíba

Hoje é um dia histórico para a Paraíba, infelizmente, não de maneira positiva. O dia 24/08/2011 ficará marcado como o dia em que o Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, deu um presente de mais R$ 30 MILHÕES ao homem mais rico da PB, Roberto Santiago.

Hoje foi o dia em que Ricardo, com um gesto, disse a Paraíba: Esqueçam tudo o que eu disse até 2011. Esse será o ano cabalístico de Ricardo, será o ano em que o velho Ricardo, aquele que foi Vereador e Deputado militante das causas sociais, morre e um novo renasce.

Se Ricardo Coutinho já vinha, desde o início de 2011, jogando tudo o que havia dito durante sua vida pública na privada, com a aprovação desse projeto escuso ele deu a descarga. Pela primeira vez na história da PB, vimos um governante entregar um patrimônio tão valioso do Estado a um amigo particular.

Descanse em paz Vereador Ricardo, descanse em paz Deputado Ricardo, vocês jamais voltarão à vida. Governador Ricardo, a partir de hoje, você jamais terá direito ao sono dos justos. Hoje foi um dia histórico para a Paraíba, um dia que jamais esqueceremos. O dia em que Ricardo Coutinho se iguala a Sarney e FHC.

Quem governa a Paraíba?

 

Quem governa a Paraíba? Tenho me feito muito essa pergunta ultimamente. Será aquela figura esguia e de feições não muito agradáveis que vemos em programas de TV ou aquele personagem de fábula infantil conhecido por todos?

O personagem da fábula, pelo menos, tinha na inocência da infância uma justificativa para suas mentiras. E nosso Governador? Um homem de meia idade e que até já poderia ser avô, qual justificativa tem para falar tantas mentiras? Já pensaram se o conto se tornasse realidade, de que tamanho estaria o nariz de Ricardo?

Ricardo demitiu mais de 30.000 servidores, depois de dizer que não haveria demissões em massa no seu governo. Disse que seu primeiro ato como governante seria chamar TODOS os concursados. Mesmo depois de ter demitido esses mais de 30.000 pais e mães de família, por que não chamou os concursados? Diz ele que não pode por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal. E os milhares de apadrinhados políticos que foram nomeados, sem concurso, em Diário Oficial? Olha o nariz de Ricardo crescendo.

Quando Ricardo trouxe a Cruz Vermelha (Laranja) para administrar o Trauma-JP, disse que não haveria demissões e todos seriam contratados pela CLT. Resultado: Em menos de dez dias, mais de cem demitidos de uma “lapada” só! Olha o nariz crescendo novamente.

A verdade é que sempre que Ricardo der uma declaração, o mais confiável é que se interprete a mesma ao contrário. Já que, infelizmente, a história da fábula não se repete na vida real. Será que a Paraíba é governada por um Pinóquio dos dias de hoje? Afinal de contas, quem governa a Paraíba? 

O que é isso, companheiro?

O que é isso, companheiro? Essa foi a primeira frase que veio à minha mente quando assisti, hoje no Correio Manhã,  Fabiano Gomes descarregando sua metralhadora giratória de críticas em cima de Jota Jr e Nilvan Ferreira.

É certo que todos nós já estamos mais que acostumados aos comentários parciais de Fabiano, mas ao vê-lo criticando tão duramente, ao vivo e em cores, dois colegas de profissão, confesso que fiquei chocado.

É público e notório que Jota Jr não faz uma boa administração à frente da Prefeitura de Bayeux. Mas por que só agora Fabiano e alguns colegas do Sistema Correio passaram a criticá-lo abertamente? Teria algo a ver com a ida de Jota para a Arapuan? Enquanto ele era funcionário da Correio, sua administração era exemplar?

E Nilvan, que por tanto tempo trabalhou no radio ao lado de Fabiano. Só agora, que estão em lados políticos opostos, deixou de prestar? Só por que Nilvan critica o governo que Fabiano defende com unhas e dentes, ele virou a pior pessoa do mundo?

Alguém avise a Fabiano que os governos são passageiros, já as inimizades criadas durante esse período, ficam para sempre. Hoje ele está por cima, prestigiado pelo Governador, bajulado pelo staff laranja. Mas, e amanhã? Ricardo não se reelege, e acontece uma reviravolta como essa que vimos ano passado. Como ele fica?

Lembre-se sempre, Fabiano: “Quem bate, esquece. Quem apanha, não!” Quem hoje está por cima, amanhã pode estar por baixo. A única riqueza que não podem nos tirar são as amizades que cultivamos durante a vida. E ver tantos colegas jornalistas, só porque desfrutam das benesses do governo, humilhando e tentando desmoralizar outros colegas de profissão, nos deixa profundamente entristecidos.

Esperamos que nossos colegas jornalistas tomem tento e passem a se respeitar mais a partir de agora. Vamos continuar nosso trabalho! Quem for de criticar, que critique. Quem for de defender, que defenda. Sempre respeitando uns aos outros.

Por que a Cruz Vermelha?

Como ninguém engana o povo o tempo todo, esperamos o desenrolar dos fatos para poder nos pronunciar sobre a decisão do Governo Ricardo de privatizar o Hospital de Trauma de João Pessoa.

Embora o governo não esteja vendendo o Trauma-JP, entregá-lo para ser gerido de forma integral por uma empresa privada, não deixa de ser uma forma de privatização.

Para quem ainda não está sabendo, a Cruz Vermelha-RS que irá gerir o Trauma-JP, nada tem a ver com a famosa Cruz Vermelha Internacional, que é uma ONG renomada e respeitada internacionalmente, principalmente por seus trabalhos humanitários em áreas de conflito.

Por que o Governo Ricardo entregará o Trauma-JP para ser gerido por uma empresa privada sem concorrência pública? Quais os interesses por trás dessa ação? Quais os benefícios o governo terá com esse acontecimento?

Com o Trauma-JP sendo administrado pela Cruz Vermelha “Fake”, o Trauma-JP será dispensado de fazer licitações para compra de materiais e medicamentos, podendo assim comprar dos parceiros do governo sem o menor constrangimento, independente de pagar mais por isso.

Outro benefício que o Governo Ricardo terá com a entrega do Trauma-JP à Cruz Vermelha “Fake” é a ISENÇÃO DE CULPA. Como o Governo Ricardo é profissional em jogar sua INCOMPETÊNCIA para os outros, quaisquer problemas que venham a ocorrer na administração do Trauma-JP, o Governo Ricardo dirá que não tem culpa, já que não é ele quem administra aquele hospital.

Outro fato que está sendo omitido pelo Governo Ricardo é que, com a chegada da Cruz Vermelha “Fake”, muitos Prestadores de Serviço do Trauma-JP serão demitidos. Abrindo caminho para a contratação de mais “apadrinhados” do governo, já que ela terá autonomia total para demitir e contratar quem bem entender.

Mais um fato importantíssimo que o Governo Ricardo "esqueceu" de informar à população paraibana é que, essa Cruz Vermelha "Fake", foi denunciada pela Polícia Federal do RJ em 2008 por participar de um suposto esquema de corrupção naquele estado. Ela também é acusada de sucatear o Hospital Carlos Macieira no Maranhão e não pagar direitos trabalhistas naquele estado.

As metas que o Governo está divulgando, que precisam ser cumpridas pela Cruz Vermelha “Fake”, não se veem nem nos melhores Hospitais particulares do Brasil. Já diz o ditado: “Quando a esmola é demais, o santo desconfia”. E em se tratando do Governo Ricardo, desconfie sempre!

Terminamos por aqui. Esperamos ter ESCLARECIDO assuntos que o Governo Ricardo esconde, com ajuda de sua competentíssima equipe de assessoria de imprensa. Desejamos do fundo do coração que nossos medos não se confirmem e que essa Cruz Vermelha “Fake” faça uma ótima gestão à frente do Trauma-JP.

Podres Poderes

Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Motos e fuscas avançam
Os sinais vermelhos
E perdem os verdes
Somos uns boçais...

Queria querer gritar
Setecentas mil vezes
Como são lindos
Como são lindos os burgueses
E os japoneses
Mas tudo é muito mais...

Será que nunca faremos
Senão confirmar
A incompetência
Da América católica
Que sempre precisará
De ridículos tiranos
Será, será, que será?
Que será, que será?
Será que esta
Minha estúpida retórica
Terá que soar
Terá que se ouvir
Por mais zil anos...

Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Índios e padres e bichas
Negros e mulheres
E adolescentes
Fazem o carnaval...

Queria querer cantar
Afinado com eles
Silenciar em respeito
Ao seu transe num êxtase
Ser indecente
Mas tudo é muito mau...

Ou então cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fará
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais
Será que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão
Dessas trevas e nada mais...

Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
São tantas vezes
Gestos naturais...

Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo
Indo e mais fundo
Tins e bens e tais...

Será que nunca faremos
Senão confirmar
Na incompetência
Da América católica
Que sempre precisará
De ridículos tiranos
Será, será, que será?
Que será, que será?
Será que essa
Minha estúpida retórica
Terá que soar
Terá que se ouvir
Por mais zil anos...

Ou então cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fará
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais...

Será que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão
Dessas trevas e nada mais...

Enquanto os homens
Exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
São tantas vezes
Gestos naturais
Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo...

Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!



A vida é um circo

 

A vida é um circo! E nem sempre dos melhores, com vários números espetaculares, que prendem a atenção dos espectadores. Às vezes a vida é um circo chinfrim, desses sem lona, onde quem está fora quer entrar e quem está dentro, quer sair.

Assim vemos a imprensa paraibana hoje em dia. Como um circo que, ao invés de entreter a todos de maneira igual, apenas entretêm a quem assiste de camarote. Não mais vemos notícias que interessam à população. Naveguem pelos portais mais acessados da Paraíba e tirem suas próprias conclusões.

O que vemos são alguns portais só publicando artigos e matérias de interesse do Governo Ricardo e outros que só publicam artigos e matérias contra o governo. O que aconteceu com o sagrado princípio de informar?

O que notamos são portais se vendendo por dinheiro de anunciantes que, ao invés de apenas exporem suas marcas, interferem diretamente no conteúdo dos referidos portais. Jornalistas que do dia para a noite, como mágica, mudam o discurso.

Que paraibano, esclarecido, confia 100% no que a imprensa divulga hoje em dia? Os culpados são esses jornalistas! Pensando só no dinheiro, esqueceram-se do que os motivou a ingressar na profissão. Onde foram parar os ideais dessas pessoas?

Renovamos nossa fé nos colegas jornalistas e esperamos que esse momento sensacionalista da imprensa paraibana passe logo. Que nossos colegas coloquem os leitores em primeiro lugar, pois é para eles que devemos dedicar todo nosso trabalho.

Como diria Vespasiano, imperador de Roma, “Pão e circo para o povo”. Só esperamos que o circo, seja de qualidade. Porque as apresentações que temos visto ultimamente, têm sido vergonhosas.

O discurso era um, já as práticas...

Quem diria? Em menos de seis meses de governo, Ricardo Coutinho já vai PRIVATIZAR empresas do Estado. Os Hotéis de posse do Estado estão com os dias contados. Quem imaginaria que o Governo de Ricardo seria uma gestão de privatizações? Logo Ricardo, socialista de carteirinha, que fazia piquetes, andava de mãos dadas com os sindicatos, defendia com fervor a classe trabalhadora.

O discurso era um, já as práticas têm se mostrado totalmente diferentes. Governa de forma ditatorial, não dialoga com as classes, e agora, para fechar o pacote completo, vai começar a privatizar empresas do estado.

Vocês, amigos leitores, que têm a memória melhor que a nossa, lembram se no Plano de Governo de Ricardo falava alguma coisa sobre Privatização? Achamos muito estranho, em menos de seis meses de governo, ele concluir que a melhor saída para os hotéis do estado seja a venda.

Devemos acompanhar bem de perto esses processos de Privatização dos Hotéis. Quem sabe Ricardo não quer “ajudar” outro amigo, como está fazendo com Roberto Santiago no caso do terreno da Acadepol? Também fiscalizar o que será feito com esse dinheiro.

Lembro-me que, durante a campanha do ano passado, quando surgiram boatos de que Ricardo Coutinho, se eleito, privatizaria a CAGEPA. Ricardo vociferou para todo o estado, que aquilo era uma mentira descabida. Bem, agora nós vemos quem tem se mostrado o grande mentiroso do estado.

Será a CAGEPA a próxima privatização do Governo Ricardo? Se for, não irá nos surpreender. Será apenas mais uma mentira de Ricardo se tornando pública. É só aguardar para ver. Rezar para que a Paraíba aguente firme, esses quatros longos anos que teremos pela frente com Ricardo desgovernando.

Nunca se surpreendam com atos de Ricardo Coutinho, afinal de contas: O discurso era um, já as práticas...