quinta-feira, 21 de julho de 2011

O que é isso, companheiro?



O que é isso, companheiro? Essa foi a primeira frase que veio à minha mente quando assisti, hoje no Correio Manhã,  Fabiano Gomes descarregando sua metralhadora giratória de críticas em cima de Jota Jr e Nilvan Ferreira.

É certo que todos nós já estamos mais que acostumados aos comentários parciais de Fabiano, mas ao vê-lo criticando tão duramente, ao vivo e em cores, dois colegas de profissão, confesso que fiquei chocado.

É público e notório que Jota Jr não faz uma boa administração à frente da Prefeitura de Bayeux. Mas por que só agora Fabiano e alguns colegas do Sistema Correio passaram a criticá-lo abertamente? Teria algo a ver com a ida de Jota para a Arapuan? Enquanto ele era funcionário da Correio, sua administração era exemplar?

E Nilvan, que por tanto tempo trabalhou no radio ao lado de Fabiano. Só agora, que estão em lados políticos opostos, deixou de prestar? Só por que Nilvan critica o governo que Fabiano defende com unhas e dentes, ele virou a pior pessoa do mundo?

Alguém avise a Fabiano que os governos são passageiros, já as inimizades criadas durante esse período, ficam para sempre. Hoje ele está por cima, prestigiado pelo Governador, bajulado pelo staff laranja. Mas, e amanhã? Ricardo não se reelege, e acontece uma reviravolta como essa que vimos ano passado. Como ele fica?

Lembre-se sempre, Fabiano: “Quem bate, esquece. Quem apanha, não!” Quem hoje está por cima, amanhã pode estar por baixo. A única riqueza que não podem nos tirar são as amizades que cultivamos durante a vida. E ver tantos colegas jornalistas, só porque desfrutam das benesses do governo, humilhando e tentando desmoralizar outros colegas de profissão, nos deixa profundamente entristecidos.

Esperamos que nossos colegas jornalistas tomem tento e passem a se respeitar mais a partir de agora. Vamos continuar nosso trabalho! Quem for de criticar, que critique. Quem for de defender, que defenda. Sempre respeitando uns aos outros.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Por que a Cruz Vermelha?



Como ninguém engana o povo o tempo todo, esperamos o desenrolar dos fatos para poder nos pronunciar sobre a decisão do Governo Ricardo de privatizar o Hospital de Trauma de João Pessoa.
Embora o governo não esteja vendendo o Trauma-JP, entregá-lo para ser gerido de forma integral por uma empresa privada, não deixa de ser uma forma de privatização.
Para quem ainda não está sabendo, a Cruz Vermelha-RS que irá gerir o Trauma-JP, nada tem a ver com a famosa Cruz Vermelha Internacional, que é uma ONG renomada e respeitada internacionalmente, principalmente por seus trabalhos humanitários em áreas de conflito.
Por que o Governo Ricardo entregará o Trauma-JP para ser gerido por uma empresa privada sem concorrência pública? Quais os interesses por trás dessa ação? Quais os benefícios o governo terá com esse acontecimento?
Com o Trauma-JP sendo administrado pela Cruz Vermelha “Fake”, o Trauma-JP será dispensado de fazer licitações para compra de materiais e medicamentos, podendo assim comprar dos parceiros do governo sem o menor constrangimento, independente de pagar mais por isso.
Outro benefício que o Governo Ricardo terá com a entrega do Trauma-JP à Cruz Vermelha “Fake” é a ISENÇÃO DE CULPA. Como o Governo Ricardo é profissional em jogar sua INCOMPETÊNCIA para os outros, quaisquer problemas que venham a ocorrer na administração do Trauma-JP, o Governo Ricardo dirá que não tem culpa, já que não é ele quem administra aquele hospital.
Outro fato que está sendo omitido pelo Governo Ricardo é que, com a chegada da Cruz Vermelha “Fake”, muitos Prestadores de Serviço do Trauma-JP serão demitidos. Abrindo caminho para a contratação de mais “apadrinhados” do governo, já que ela terá autonomia total para demitir e contratar quem bem entender.

Mais um fato importantíssimo que o Governo Ricardo "esqueceu" de informar à população paraibana é que, essa Cruz Vermelha "Fake", foi denunciada pela Polícia Federal do RJ em 2008 por participar de um suposto esquema de corrupção naquele estado. Ela também é acusada de sucatear o Hospital Carlos Macieira no Maranhão e não pagar direitos trabalhistas naquele estado.
As metas que o Governo está divulgando, que precisam ser cumpridas pela Cruz Vermelha “Fake”, não se veem nem nos melhores Hospitais particulares do Brasil. Já diz o ditado: “Quando a esmola é demais, o santo desconfia”. E em se tratando do Governo Ricardo, desconfie sempre!
Terminamos por aqui. Esperamos ter ESCLARECIDO assuntos que o Governo Ricardo esconde, com ajuda de sua competentíssima equipe de assessoria de imprensa. Desejamos do fundo do coração que nossos medos não se confirmem e que essa Cruz Vermelha “Fake” faça uma ótima gestão à frente do Trauma-JP.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Podres Poderes



Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Motos e fuscas avançam
Os sinais vermelhos
E perdem os verdes
Somos uns boçais...
Queria querer gritar
Setecentas mil vezes
Como são lindos
Como são lindos os burgueses
E os japoneses
Mas tudo é muito mais...
Será que nunca faremos
Senão confirmar
A incompetência
Da América católica
Que sempre precisará
De ridículos tiranos
Será, será, que será?
Que será, que será?
Será que esta
Minha estúpida retórica
Terá que soar
Terá que se ouvir
Por mais zil anos...
Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Índios e padres e bichas
Negros e mulheres
E adolescentes
Fazem o carnaval...
Queria querer cantar
Afinado com eles
Silenciar em respeito
Ao seu transe num êxtase
Ser indecente
Mas tudo é muito mau...
Ou então cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fará
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais
Será que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão
Dessas trevas e nada mais...
Enquanto os homens exercem
Seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
São tantas vezes
Gestos naturais...
Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo
Indo e mais fundo
Tins e bens e tais...
Será que nunca faremos
Senão confirmar
Na incompetência
Da América católica
Que sempre precisará
De ridículos tiranos
Será, será, que será?
Que será, que será?
Será que essa
Minha estúpida retórica
Terá que soar
Terá que se ouvir
Por mais zil anos...
Ou então cada paisano
E cada capataz
Com sua burrice fará
Jorrar sangue demais
Nos pantanais, nas cidades
Caatingas e nos gerais...
Será que apenas
Os hermetismos pascoais
E os tons, os mil tons
Seus sons e seus dons geniais
Nos salvam, nos salvarão
Dessas trevas e nada mais...
Enquanto os homens
Exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
São tantas vezes
Gestos naturais
Eu quero aproximar
O meu cantar vagabundo
Daqueles que velam
Pela alegria do mundo...
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!
Indo mais fundo
Tins e bens e tais!


sábado, 2 de julho de 2011

A vida é um circo



A vida é um circo! E nem sempre dos melhores, com vários números espetaculares, que prendem a atenção dos espectadores. Às vezes a vida é um circo chinfrim, desses sem lona, onde quem está fora quer entrar e quem está dentro, quer sair.

Assim vemos a imprensa paraibana hoje em dia. Como um circo que, ao invés de entreter a todos de maneira igual, apenas entretêm a quem assiste de camarote. Não mais vemos notícias que interessam à população. Naveguem pelos portais mais acessados da Paraíba e tirem suas próprias conclusões.

O que vemos são alguns portais só publicando artigos e matérias de interesse do Governo Ricardo e outros que só publicam artigos e matérias contra o governo. O que aconteceu com o sagrado princípio de informar?

O que notamos são portais se vendendo por dinheiro de anunciantes que, ao invés de apenas exporem suas marcas, interferem diretamente no conteúdo dos referidos portais. Jornalistas que do dia para a noite, como mágica, mudam o discurso.

Que paraibano, esclarecido, confia 100% no que a imprensa divulga hoje em dia? Os culpados são esses jornalistas! Pensando só no dinheiro, esqueceram-se do que os motivou a ingressar na profissão. Onde foram parar os ideais dessas pessoas?

Renovamos nossa fé nos colegas jornalistas e esperamos que esse momento sensacionalista da imprensa paraibana passe logo. Que nossos colegas coloquem os leitores em primeiro lugar, pois é para eles que devemos dedicar todo nosso trabalho.

Como diria Vespasiano, imperador de Roma, “Pão e circo para o povo”. Só esperamos que o circo, seja de qualidade. Porque as apresentações que temos visto ultimamente, têm sido vergonhosas.